Em meio ao cenário de demissões adotado por empresas brasileiras para enfrentar os impactos da crise financeira mundial, dirigentes do setor de aviação civil traçaram perspectivas de crescimento em 2009, apesar das turbulências, e descartaram a possibilidade de terem de cortar parte do quadro de funcionários no próximo ano.
“Não temos demissões previstas no próximo ano, talvez um ou outro setor localizado possa ter, mas a gente não tem essa leitura. Ao contrário, a gente tem uma leitura de otimismo”, observou o presidente da TAM, David Barioni Neto.
“A TAM, especialmente, está mantendo o plano de investimento de US$ 6,9 bilhões até 2018. Nossa idéia é continuar investindo e crescendo”, declarou o executivo, que participou de reunião com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva e outros 28 empresários no Palácio do Planalto.
Para o presidente da companhia aérea Gol, Constantino de Oliveira Junior, com a alta temporada no verão de 2009, a perspectiva de crescimento para a aviação civil é de 5% a 6%, ainda que os efeitos da crise econômica continuem chegando aos poucos ao Brasil.
“Na Gol nossa expectativa é de crescimento de demanda no ano que vem, provavelmente menor do que de 2007, mas não deve gerar impactos a nível de demissões ou de emprego. Eventualmente, pode ser efetuado um ajuste de oferta, mas não vai gerar desemprego”, disse.
“Janeiro e fevereiro são alta temporada. A variação cambial faz com que mais pessoas façam viagens no mercado doméstico, deixando de realizá-las no internacional. Há uma certa transferência do internacional para o doméstico. Nesse sentido a Gol irá aproveitar neste momento. Para a Golestimamos crescimento de 8% na oferta”, comentou Constantino.
Assim como as duas maiores do setor, a aviação regional também pretende não demitir em 2009, ao contrário, novas contratações são planejadas por parte da Trip Linhas Aéreas e Azul Linhas Aéreas tão logo os aviões Embraer de ambas cheguem.
Fonte: Meio Aéreo e daniduarte
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