Goldman vê problema como um dos mais difíceis de administrar para a realização da Copa, mas aposta na reforma do Aeroporto de Guarulhos
Durante o encontro com o presidente da CBF, Ricardo Teixeira, e com o prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab, o governador do Estado, Alberto Goldman, comentou a questão dos aeroportos para a Copa de 2014, considerada a principal preocupação para a realização do Mundial no Brasil. Perguntado sobre a necessidade de reformas e até de construir um novo aeroporto para o evento, o governador explicou que depende da ação do Governo Federal, mas que acredita que a possibilidade de ampliação do Aeroporto de Guarulhos já possa suprir as necessidades do Estado. Ele contou também que pediu permissão para tratar da construção de um terceiro aeroporto.
- A questão dos aeroportos o Governo Federal terá que resolver. E pelo que acompanho, ele já avançou nessa direção, no sentido de o terminal de Guarulhos ser uma solução provisória, permitindo que na Copa tenhamos a possibilidade de suprir as necessidades. Mas quando falamos de aeroportos não falamos só de Copa, o problema é de todo dia. Enquanto não for ampliado Guarulhos ou construído outro pelo Governo, não resolverá. É um ponto da curva, talvez um dos mais difíceis. Já enviamos uma carta solicitando autorização para tratar deste terceiro aeroporto na região metropolitana, mas não recebemos nenhuma resposta - explicou Goldman.
Em julho, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva assinou uma medida provisória para reduzir a burocracia e facilitar o financiamento de obras destinadas ao Mundial de 2014 e aos Jogos Olímpicos de 2016. O documento deve priorizar investimentos em sete portos, a um custo de R$ 740 milhões, e obras em 13 aeroportos, entre eles o de Guarulhos, que devem consumir R$ 5,5 bilhões em recursos.
O encontro desta segunda-feira serviu para que o Estado de São Paulo apresentasse o futuro estádio do Corinthians, em Itaquera, como opção para receber a abertura da Copa. Agora, o projeto será encaminhado para o COL (Comitê Organizador Local) e, posteriormente, para a Fifa analisar. Após aprovação, o clube paulista terá que apresentar garantias financeiras para viabilizar a obra que está avaliada em R$ 600 milhões. Atualmente, o Timão possui investimento de R$ 400 milhões da Odebrecht.
Fonte: Globo
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