O anúncio foi feito no China Air Show, em Zhuhai, no sul do país. A compra, sobre a qual não foram revelados detalhes em termos de valor, será feita directamente pelo CMB Financial Leasing, o braço para o negócio do leasing do China Merchants Bank.
Há cerca de um ano, também outra empresa desta área, do universo do China’s Industrial Bank, tinha feito uma encomenda de 20 C919. Todos os pedidos têm, aliás, partido de empresas locais, maioritariamente companhias de aviação. Há, no total, 17 clientes à espera da aeronave e o único outsider é a GE Capital Aviation Services, a maior empresa de leasing de aviões do mundo, com 20 equipamentos encomendados.
Mas a ambição da China de competir com a europeia Airbus e com a norte-americana Boeing, que hoje disfrutam de um ambiente de duopólio, tem sido sucessivamente adiada. No mínimo, as primeiras entregas só começarão a ser feitas em 2018, dois anos depois do previsto. O primeiro exemplar está neste momento em construção, numa fábrica junto ao aeroporto de Shangai.
Apesar de não haver muito interesse do exterior, a Comac está a depositar todas as esperanças no mercado doméstico, um dos que tem apresentado maior crescimento. Prevê-se que, entre 2013 e 2032, o tráfego aéreo cresça 8% anualmente. E estima-se que haja necessidade de fabricar dois mil novos aviões nos próximos 20 anos para responder à procura.
Nesta terça-feira, a Comac aproveitou ainda para anunciar uma parceria com a fabricante russa United Aircraft Corporation. A sociedade que criaram, e que passaram a deter em partes iguais, tem como objectivo o desenvolvimento de um avião de longo-curso, que será conhecido por SR-LR-WB.
Fonte: http://www.publico.pt/
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