3.1.18

Aves do entorno da Baía de Guanabara serão mapeadas

O objetivo da iniciativa é evitar que os animais colidam
em aeronaves e causem acidentes aéreos

Cidades do entorno da Baía de Guanabara, como Duque de Caxias, Magé, Itaboraí, Niterói e São Gonçalo estão passando por um mapeamento para identificar focos de atração de aves que possam gerar riscos de colisão com aviões.

O levantamento é uma ampliação do Programa de Gerenciamento de Risco da Fauna, que monitora os focos atrativos da fauna na Área de Segurança Aeroportuária (ASA) e faz o manejo da fauna na região do Aeroporto Internacional do Rio de Janeiro-Galeão – Antônio Carlos Jobim.

O trabalho é feito em parceria com o Centro de Preservação de Aves de Rapina (Cepar) e conta com a atuação de aves de rapina e cães que afugentam ou capturam outras aves que ameaçam a operação do aeroporto.

De acordo com a assessoria da RIOGaleão, concessionária que administra o terminal, nas outras cidades será feito um mapeamento com a parceria das prefeituras, para saber a quantidade e tipos de aves que sobrevoam essas regiões. Áreas de lixões e concentração de pesca atraem animais que podem voar em direção ao aeroporto e colidir com as aeronaves.

Falcoaria

O trabalho com falcoaria e cães iniciou há 4 anos e, desde 2015, o número de colisões diminuiu 30%. Foram 109 em 2015, 74 em 2016 e 76 até novembro de 2017, segundo dados da Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes aeronáuticos (Cenipa).

De acordo com a Cepar, o número de acidentes foi reduzido na área de segurança onde o programa atua, mas ainda ocorre nas áreas de aproximação do aeroporto. Se forem consideradas apenas as espécies que habitam a área do terminal, a redução chega a 50%.

O manejo de fauna é feito por um grupo de 15 profissionais da biologia e veterinária. As aves de rapina – falcões e gaviões -, que são caçadoras naturais, são treinadas para afugentar e capturar urubus, carcarás e garça branca, e não matar.

A atividade é autorizada pelo Instituto Estadual do Ambiente (Inea) e as aves são adquiridas de criadores legalizados e registrados pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama).

Já os cães, da raça pointer inglês, são adestrados para farejar e identificar ninhos, filhotes e carcaças, que são recolhidos pela equipe. As aves capturadas passam por exames e catalogadas, depois são soltas no Parque Natural de Gericinó, em Nilópolis, na Baixada Fluminense.

Cidades do entorno da Baía de Guanabara, como Duque de Caxias, Magé, Itaboraí, Niterói e São Gonçalo estão passando por um mapeamento para identificar focos de atração de aves que possam gerar riscos de colisão com aviões.

O levantamento é uma ampliação do Programa de Gerenciamento de Risco da Fauna, que monitora os focos atrativos da fauna na Área de Segurança Aeroportuária (ASA) e faz o manejo da fauna na região do Aeroporto Internacional do Rio de Janeiro-Galeão – Antônio Carlos Jobim.

O trabalho é feito em parceria com o Centro de Preservação de Aves de Rapina (Cepar) e conta com a atuação de aves de rapina e cães que afugentam ou capturam outras aves que ameaçam a operação do aeroporto.

De acordo com a assessoria da RIOGaleão, concessionária que administra o terminal, nas outras cidades será feito um mapeamento com a parceria das prefeituras, para saber a quantidade e tipos de aves que sobrevoam essas regiões. Áreas de lixões e concentração de pesca atraem animais que podem voar em direção ao aeroporto e colidir com as aeronaves.

Falcoaria

O trabalho com falcoaria e cães iniciou há 4 anos e, desde 2015, o número de colisões diminuiu 30%. Foram 109 em 2015, 74 em 2016 e 76 até novembro de 2017, segundo dados da Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes aeronáuticos (Cenipa).

De acordo com a Cepar, o número de acidentes foi reduzido na área de segurança onde o programa atua, mas ainda ocorre nas áreas de aproximação do aeroporto. Se forem consideradas apenas as espécies que habitam a área do terminal, a redução chega a 50%.

O manejo de fauna é feito por um grupo de 15 profissionais da biologia e veterinária. As aves de rapina – falcões e gaviões -, que são caçadoras naturais, são treinadas para afugentar e capturar urubus, carcarás e garça branca, e não matar.

A atividade é autorizada pelo Instituto Estadual do Ambiente (Inea) e as aves são adquiridas de criadores legalizados e registrados pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama).

Já os cães, da raça pointer inglês, são adestrados para farejar e identificar ninhos, filhotes e carcaças, que são recolhidos pela equipe. As aves capturadas passam por exames e catalogadas, depois são soltas no Parque Natural de Gericinó, em Nilópolis, na Baixada Fluminense.

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