A Boeing está disponibilizando recursos de
engenharia e fabricação para a Aerion como investimento para a entrada no
mercado da aviação supersônica. A expectativa é que até 2023 a Aerion faço seu
primeiro voo de teste transatlântico em um jato executivo supersônico, o AS2,
projeto para alcançar a velocidade Mach 1.4 (próximo de 1.800 km/h).
“Por meio dessa parceria que combina a
experiência supersônica da Aerion com a escala industrial global e a
experiência em aviação comercial da Boeing, temos a equipe certa para construir
o futuro do vôo supersônico sustentável”, explica Steve Nordlund, VP e gerente
da divisão de pesquisa e desenvolvimento da Boeing Next.
Anteriormente a Boeing estava hesitante de
entrar no mercado de aviação supersônica devido a questões de aceitação
ambiental e viabilidade econômica. Entretanto, a nova legislação que permitirá
voos com aeronaves supersônicas a partir de 2020 serviu como ponto de partida
para a realização da parceria com a Aerion.
Os distúrbios
causados pelo barulho das aeronaves supersônicas é um dos principais problemas
para o avanço da tecnologia. No entanto, a NASA, juntamente com a Aerion e os
concorrentes Boom Technology e Spike Aerospace, estão trabalhando em projetos
de aeronaves de lança silenciosa para diminuir esse problema.
Jeff Miller,
porta-voz da Aerion, informou que, embora a companhia esteja concentrando seus
esforços iniciais em um jato executivo supersônico, poderia eventualmente
entrar no desenvolvimento de aeronaves comerciais.
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