A estréia da Azul Linhas Aéreas nos céus do País, com sua primeira rota partindo de Campinas (SP), de onde sairá boa parte dos vôos - a mesma cidade onde está sediada a Trip Linhas Aéreas-, promete abrira concorrência entre as duas empresas no interior, além de movimentar a estratégia das dominantes TAM e Gol, especialmente nos mercados mal explorados por elas. A Azul, empresa de David Neeleman, mexerá com a hegemonia da Trip, qualificada como aérea regional (o conceito tem a ver com o número de até 100 assentos nos aviões).
As empresas têm mais coisas em comum do que a concorrência em si. Ambas utilizarão aviões Embraer e, em tempos de crise econômica nos ares mundiais, mantêm suas metas de expansão de frota e rotas, enfocadas na "capilaridade", ou seja, a viabilização de uma malha focada nas cidades de porte médio, economicamente relevantes, a exemplo das paulistas Campinas, São José do Campos e São José do Rio Preto, ligando-as com outros mercados relevantes, com tarifas atrativas.
As duas empresas também e não será a última. A entrada de competidores nessa indústria é recorrente", afirmou Caprioli. Ele acrescenta que "se de alguma forma a entrada interferirem parte das rotas da Trip, serão utilizados mecanismos clássicos de agressividade comercial". Caprioli disse que a crise internacional por enquanto não alterou o movimento da companhia. Em sua opinião, muitas pessoas que estavam tomando decisões de viajar para o exterior resolveram viajar pelo Brasil.
Mesmo diante da turbulência mundial, a empresa espera atingir faturamento de R$ 510 milhões em 2009 - 70% a mais que em 2008. Para a frota, a meta é ter 29 aeronaves em 2009, entre elas, o jato Embraer 175, para até 88 assentos. Em junho passado, ela anunciou a aquisição de cinco aeronaves, com mais 10 opções e 15 direitos de compra, operação que pode passar de US$ 1 bilhão. Em 2010, a companhia vê-se voando para 100 cidades, "ainda que seja difícil prever o que ocorrerá na economia". Este ano, estabelece sociedade com a norte-americana SkyWest Inc., holding que é a maior operadora de aviação regional do mundo e que poderá deter até 20% do capital social da Trip.
Fonte: DCI e desastresaereosnews.blogspot.com
As empresas têm mais coisas em comum do que a concorrência em si. Ambas utilizarão aviões Embraer e, em tempos de crise econômica nos ares mundiais, mantêm suas metas de expansão de frota e rotas, enfocadas na "capilaridade", ou seja, a viabilização de uma malha focada nas cidades de porte médio, economicamente relevantes, a exemplo das paulistas Campinas, São José do Campos e São José do Rio Preto, ligando-as com outros mercados relevantes, com tarifas atrativas.
As duas empresas também e não será a última. A entrada de competidores nessa indústria é recorrente", afirmou Caprioli. Ele acrescenta que "se de alguma forma a entrada interferirem parte das rotas da Trip, serão utilizados mecanismos clássicos de agressividade comercial". Caprioli disse que a crise internacional por enquanto não alterou o movimento da companhia. Em sua opinião, muitas pessoas que estavam tomando decisões de viajar para o exterior resolveram viajar pelo Brasil.
Mesmo diante da turbulência mundial, a empresa espera atingir faturamento de R$ 510 milhões em 2009 - 70% a mais que em 2008. Para a frota, a meta é ter 29 aeronaves em 2009, entre elas, o jato Embraer 175, para até 88 assentos. Em junho passado, ela anunciou a aquisição de cinco aeronaves, com mais 10 opções e 15 direitos de compra, operação que pode passar de US$ 1 bilhão. Em 2010, a companhia vê-se voando para 100 cidades, "ainda que seja difícil prever o que ocorrerá na economia". Este ano, estabelece sociedade com a norte-americana SkyWest Inc., holding que é a maior operadora de aviação regional do mundo e que poderá deter até 20% do capital social da Trip.
Fonte: DCI e desastresaereosnews.blogspot.com
Um comentário:
Apenas um esclarecimento sobre um tópico muitas vezes mal entendido: a categorização de uma "operação regional". Na criação deste termo, a expressão "regional" era aplicada em oposição ao termo "nacional", e isso decorria da área de atuação de cada EMPRESA. Uma VASP era nacional (voava do Oiapoque ao Chuí), enquanto uma NORDESTE atuava apenas nessa região (nunca operando na Região Sul). Só que essa restrição geográfica foi retirada, e as empresas passaram a voar livremente no território nacional. Então, como aplicar o termo "REGIONAL" na atual conjuntura? Hoje, esse termo não se aplica mais à EMPRESA, mas a cada VÔO. Não tem nada a ver com a OPERADORA, nem com o equipamento utilizado, mas apenas com características das escalas (um vôo é NACIONAL se liga duas capitais ou uma capital e uma cidade com mais de um mlhão de habitantes - os demais vôos são REGIONAIS). Dentro dessa definição, A TAM pode ter vôos REGIONAIS, enquanto a NHT pode ter vôos NACIONAIS.
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