22.10.17

Airbus lança novo avião de grande alcance, o A330neo


A fabricante aeronáutica europeia Airbus voou, pela primeira vez, nesta quinta-feira (19), com seu novo avião de grande alcance, o A330neo, com a ambição de superar sua concorrente Boeing e se tornar “líder inclusive nos jumbos”, segundo o número dois da empresa.

Atualmente, a americana Boeing domina o mercado de aviões comerciais grandes, com ampla capacidade de pasageiros, com o 777 e o 787 Dreamliner.

“O lançamento do A330neo vem complementar esse avião fantástico que é o A350”, para que a Airbus, líder no mercado de aviões de um único corredor, domine “inclusive os jumbo”, garantiu à imprensa o diretor-geral da Airbus, Fabrice Bregier.

Nesta quinta, no primeiro voo de um Airbus A330neo, o avião decolou às 07H58 GMT (05H58 em Brasília) do aeroporto de Toulouse-Blagnac (sul da França), sob aplausos de centenas de pessoas reunidas.

O aparato fez, com sucesso, seu voo de quatro horas e meia. Ele foi lançado em 2014 para responder ao 787 Dreamliner da Boeing.

A Airbus repetiu a receita que lhe garantiu o sucesso do A320neo: a aeronave está equipada com novos motores Rolls-Royce, que devem permitir reduzir em 10% seu consumo de combustível e em 14% os custos de exploração.

Também tem novas asas equipadas com dispositivos “sharklet” em material compósito para otimizar sua aerodinâmica e uma cabine modernizada.

Segundo o fabricante europeu, “os custos operacionais diretos por assento do A330neo serão inferiores em 15% aos do B787”.

Esse modelo – que já teve 212 exemplares encomendados por 12 clientes – está disponível em duas versões, o A330-800, com 257 assentos e um rádio de 7.500 milhas náuticas (cerca de 13.900 km), e o A330-900 com 287 assentos e 6.550 mn (12.100 km). As versões substituem os atuais A330-200 e A330-300.

Segundo a Airbus, “o A330neo oferece o nível de flexibilidade necessário para receber de 200 a 440 passageiros se for necessário”.

O primeiro aparato deve ser entregue à companhia aérea portuguesa TAP durante o verão (no Hemisfério Norte) de 2018.





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