Por trás das
barulhentas exibições de voos acrobáticos e das filas de visitantes que admiram
caças e mísseis sobre a pista, o futuro da aviação é apresentado em um salão da
maior exibição aérea da Ásia. E são os drones.
Em meio à multidão
de jornalistas, membros do exército e executivos de marketing, há um drone, ou
seja, um veículo aéreo não tripulado, em quase todos os lugares. Do Global
Hawk, o monstruoso avião de espionagem da Northrop Grumman que chegou voando da
base da Força Aérea dos EUA em Guam, a um quadricóptero a bateria da startup
local AeroLion Technologies, que pode voar por túneis subterrâneos sem GPS,
existe um drone para tudo.
Bom, para quase
tudo. Os executivos das grandes fabricantes de aviões para passageiros
continuam falando com timidez sobre as aeronaves sem piloto. As viagens
autônomas terão que avançar muito para que a maioria dos passageiros embarque
tranquilamente em um avião sem ninguém no cockpit.
“Muitos passos
ainda precisam ser dados para que a Boeing possa usar um avião autônomo, mas já
estamos dando os primeiros desses passos”, disse Charles Toups, vice-presidente
e gerente-geral de pesquisa e tecnologia da Boeing, que apresentou no mês
passado um enorme avião de reabastecimento aéreo sem tripulação para a Marinha
dos EUA.
Contudo, desde que
não haja muitos passageiros na cabine, está claro que o setor de aviação sabe
que os drones são o futuro. Stands anunciam drones que entregam encomendas,
gravam vídeos panorâmicos 4K, pulverizam safras, levam pessoas ao trabalho,
espiam seu vizinho, bombardeiam terroristas, combatem incêndios e muito mais. A
Airbus exibiu seu octocóptero Skyways e afirmou que começaria a testar um
sistema automatizado de entrega de encomendas em Cingapura no primeiro semestre
deste ano.
Por Adam Majendie e
Krystal Chia com a colaboração de Kyunghee Park/Bloomberg (http://www.revistafatorbrasil.com.br/ver_noticia.php?not=355586)
Nenhum comentário:
Postar um comentário