
Por enquanto, a companhia vai oferecer apenas um vôo fretado entre Rio de Janeiro, Salvador e Recife, usando a aeronave arrendada junto ao banco americano Wells Fargo. A empresa espera receber aproximadamente R$37 milhões da Varig Log, referentes a uma dívida pelo aluguel de hangares, e retomar os vôos regulares. Outros recursos, entre R$5 bilhões e R$6 bilhões, podem ser obtidos por meio de ações judiciais conta Varig Log e a União, cobrando defasagens tarifárias.
Com a marca Varig comprada pela Gol, a oferta de serviços diferenciados é a principal aposta da Flex para reconquistar o mercado. “Já temos toda a estrutura para voltar a operar com regularidade e no serviço vamos além da barra de cereais”, afirmou o gestor judicial da empresa, Miguel Dau. Outro vôo, desta vez destinado a jornalistas e convidados, será realizado no próximo dia 29.
Entre as empresas da antiga Varig, agora integrantes da Flex, está a Nordeste Linhas Áreas, que mantinha vôos regulares para vários destinos do interior baiano, como Petrolina, Vitória da Conquista, Porto Seguro e Ilhéus. A empresa estuda retomar as atividades em várias destas cidades, mas tudo vai depender dos resultados das pendências judiciais e das oportunidades do mercado. Apesar das incertezas, funcionários, gestores e credores da empresa comemoram muito o retorno da Varig aos céus. “Foi um dia (ontem) de grande emoção, estamos conseguindo resgatar a nossa dignidade”, desabafou Dau.
Fonte: Correio da Bahia
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