De acordo com o Luiz Fernando Menezes, superintendente do Aeroporto de Jacarepaguá, no momento do acidente o helicóptero estava sendo usado para uma aula de treinamento do curso de formação de pilotos. Segundo os bombeiros, a aeronave ficou parcialmente destruída, mas não houve necessidade de remoção dos dois tripulantes para um hospital. Além disso, também não houve fogo nem vazamento de combustível no local.
O superintendente do Aeroporto de Jacarepaguá, Luiz Fernando Menezes, afirmou, no entanto, que o episódio se tratou apenas de um pouso forçado. Segundo ele, a aeronave estava sendo usada para uma aula de treinamento do curso de formação de pilotos.
No início do mês, o deputado estadual Pedro Paulo (PSDB), da Comissão da Economia, Indústria e Comércio da Assembléia Legislativa do Rio (Alerj), encaminhou à procuradoria da República da 2ª Região (RJ, ES e MG) um pedido de fechamento do aeroporto. No dia anterior, o avião Cirrus SR22, prefixo PR-IAO, caíra no pátio da concessionária Citröen, a 40 metros do condomínio Park Palace, na Barra da Tijuca. Quatro tripulantes morreram. No solo, ninguém ficou ferido. No protocolo enviado ao Ministério Público, o parlamentar pede a instauração de inquérito civil para coletar indícios de que o funcionamento do aeroporto - com um crescente aumento dos vôos - põe em risco "os interesses difusos e coletivos dos moradores da Barra da Tijuca".
Segundo dados obtidos pelo deputado com a Infraero, o Aeroporto de Jacarepaguá recebeu, em 2006, 64.913 passageiros e 44.683 aeronaves. Em 2007, passaram por lá 80.823 passageiros (24,5% a mais) e 51.799 aeronaves (aumento de 15,9%). Com relação a 2002, o aumento de passageiros em 2007 foi de 114% e o do fluxo de aeronaves cresceu 36%. Atualmente trafegam no aeroporto em torno de 150 aeronaves por dia.
Para os leitores do GLOBO ONLINE, o aumento da fiscalização é a saída encontrada para garantir a tranqüilidade dos moradores das proximidades do Aeroporto de Jacarepaguá, na Zona Oeste da cidade. De acordo com enquete realizada pelo site, das 3.284 pessoas que votaram, 44,28% disseram acreditar que, em vez de fechar o local, é preciso intensificar as vistorias às aeronaves que trafegam pela área. Outros 30,63% (1.006 pessoas) disseram que o aeroporto não deve ser interditado por ser suficientemente seguro e a minoria, 25,09 % (824 leitores), defendem o fim dos vôos como garantia da segurança da população.
Fonte: O Globo
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