17.9.08

Investimento inicial da Azul no País sobe a US$ 200 mi

A companhia aérea Azul informou hoje que obteve, na semana passada, um aporte adicional de investimentos de seus acionistas de US$ 50 milhões, segundo declaração feita hoje pelo presidente do Conselho de Administração da companhia, David Neeleman. Com isso, o investimento inicial para o lançamento da empresa no País é de US$ 200 milhões. O investimento anunciado anteriormente era de US$ 150 milhões e já era o maior desembolso inicial para o lançamento de uma companhia aérea em todo o mundo.
De acordo com Neeleman, os recursos adicionais foram necessários para acelerar o início das operações da Azul Linhas Aéreas no Brasil, previsto originalmente para janeiro de 2009. Ele conta que a idéia é a companhia iniciar as operações até dezembro deste ano.

O projeto da companhia prevê uma frota inicial de cinco jatos da Embraer da família 190, com capacidade para 106 passageiros. Segundo Neeleman, a frota da companhia deverá ter 16 aeronaves até o fim de 2009, entre modelos 190 e 195 (118 passageiros) da fabricante brasileira. Hoje, a Azul Linhas Aéreas fez o batismo da primeira aeronave da empresa, cujo nome é "o Rio de Janeiro continua Azul". Neeleman disse também que cada avião da companhia terá um nome diferente.

Este jato batizado hoje foi obtido por meio de um arrendamento junto à JetBlue, empresa de tarifas de custos baixos fundada por Neeleman nos Estados Unidos. Essa operação de arrendamento teve que ser feita para a companhia poder apressar a obtenção do seu certificado como empresa de transporte aéreo (Cheta), documento que deverá ser obtido nos próximos 30 dias, segundo estimativa do vice-presidente de operações da Azul, Miguel Dau.

O detalhamento de quais cidades serão atendidas pela Azul não foi informado, mas Neeleman contou que o objetivo é atender pelo menos 25 cidades brasileiras que não têm vôos diretos sem escala para o Rio de Janeiro. O plano da Azul é usar prioritariamente os aeroportos fluminenses Santos Dumont e Antonio Carlos Jobim (Galeão). O executivo também informou que existe a intenção de operar na ponte aérea Rio-São Paulo, mas isso depende ainda da obtenção de permissões de pouso e decolagem (Slots) no aeroporto de Congonhas, na capital paulista. "Quando começamos a estruturar as rotas, descobrimos que existem 25 cidades que podem ter vôos mas cujos habitantes não podem voar hoje para o Santos Dumont ou Galeão, como Uberlândia (MG)e Londrina (PR)", disse Neeleman.

Fonte: Agência Estado

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