O Aeroporto Internacional de Santiago foi reaberto ontem, atendendo a um número limitado de voos, em meio a esforços para recuperar o terminal afetado pelos efeitos do forte terremoto que atingiu o Chile na madrugada de sábado. Durante uma coletiva de imprensa, a presidente do Chile, Michelle Bachelet, disse que o aeroporto foi reaberto para receber voos internacionais e aviões da companhia Lan Chile aterrissaram ontem. A autoridade de aviação chilena disse que aeronaves de outras companhias aéreas aterrissarão em aeroportos no norte do país, assim como em Mendoza, na Argentina, perto da fronteira com o Chile. Segundo a presidente, os passageiros serão transferidos para Santiago de ônibus. Segundo ela, como o terminal de passageiros do aeroporto de Santiago está danificado, eles serão recebidos em um terminal temporário.
A infraestrutura básica do aeroporto, incluindo as pistas, a torre de controle e os sistemas de voos, não sofreram danos com o terremoto. Mas, por enquanto, a prioridade de pousos e decolagens em Santiago era dada a voos militares. Depois de dois dias sem viajar de ou para cidades chilenas, a companhia Aerolíneas Argentinas preparava o envio de um voo especial para transportar 160 pessoas para Mendoza. O restante do trajeto seria feito por ônibus. Operadoras de telefonia fixa e celular também se esforçavam para recuperar o serviço nas cidades mais afetadas pelo tremor - que derrubou antenas de transmissão e rompeu cabos. Embora a operação dos serviços de telecomunicação tivesse melhorado ontem sensivelmente em Santiago, a situação ainda era crítica nas localidades próximas de Concepción. Segundo as concessionárias, a forte réplica registrada ontem na região danificou ainda mais a infraestrutura das redes. Ainda ontem, Bachelet rejeitou uma oferta de ajuda econômica da ONU para a reconstrução da infraestrutura do país. Segundo a presidente "o Chile não precisa da ajuda financeira da comunidade internacional".
Fonte: Estado de SP
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