A American Airlines não se emenda mesmo. Os episódios de flagrante desrespeito à clientela continuam ocorrendo, porque a companhia aérea insiste em manter equipamentos inadequados na rota Recife-Miami-Salvador-Recife, que não suportam o excesso de peso até o destino final e obrigam a escala de emergência, nem sempre anunciada, em Porto Rico.
São tão frequentes as panes elétricas nas aeronaves e tão previsíveis os anúncios sobre o pouso obrigatório no país, que San Juan, a capital, já começou a ser conhecida como a "UTI da American Airlines". Para os passageiros, melhor seria chamar a "UTI" de espelunca, pois são recebidos sem conforto nenhum e penam até para conseguir um copo de água.
Em 1º de novembro de 2009, o Diario contou, em uma página inteira, o sofrimento de um grupo de 40 pernambucanos que depois de amargar atraso gigantesco e desconforto no aeroporto de Miami, embarcou mas desistiu de seguir viagem após duas panes seguidas, que obrigaram o avião a retornar ao portão de embarque.
Não receberam a menor assistência da AA, ao contrário: porque reclamaram e exigiram providências, foram cercados pela polícia, acionada pela companhia. Abandonados no aeroporto, sem as bagagens, muitos dos que conseguiram viajar no dia seguinte, desembarcados no Rio de Janeiro ou em São Paulo, só chegaram ao Recife com recursos próprios.
Segunda-feira, um grupo de pernambucanos que retornava de Orlando enfrentou a mesma "via dolorosa", em Miami e San Juan, sem tirar uma vírgula do script original. Mas, sabe-se à boca miúda que o pesadelo, agravado pela demora do escritório local em restituir a bagagem, acontece com mais frequência do que possa supor a vã filosofia dos que se candidatam a viajar pela companhia aérea.
O silêncio em torno de vários desses voos mal sucedidos decorre tão somente do perfil de muitos dos passageiros, executivos e empresários, que preferem, por motivos óbvios, colocar panos quentes na questão. No entanto, o que não faltam são ações na Justiça, embora elas não tenham servido, até agora, para aumentar emum centímetro o respeito da AA pelos passageiros. Em Pernambuco, o número de "sobreviventes" dos maus-tratos (e dos maus bocados) já daria para formar um bloco.
Fonte: Diário de Pernambuco
São tão frequentes as panes elétricas nas aeronaves e tão previsíveis os anúncios sobre o pouso obrigatório no país, que San Juan, a capital, já começou a ser conhecida como a "UTI da American Airlines". Para os passageiros, melhor seria chamar a "UTI" de espelunca, pois são recebidos sem conforto nenhum e penam até para conseguir um copo de água.
Em 1º de novembro de 2009, o Diario contou, em uma página inteira, o sofrimento de um grupo de 40 pernambucanos que depois de amargar atraso gigantesco e desconforto no aeroporto de Miami, embarcou mas desistiu de seguir viagem após duas panes seguidas, que obrigaram o avião a retornar ao portão de embarque.
Não receberam a menor assistência da AA, ao contrário: porque reclamaram e exigiram providências, foram cercados pela polícia, acionada pela companhia. Abandonados no aeroporto, sem as bagagens, muitos dos que conseguiram viajar no dia seguinte, desembarcados no Rio de Janeiro ou em São Paulo, só chegaram ao Recife com recursos próprios.
Segunda-feira, um grupo de pernambucanos que retornava de Orlando enfrentou a mesma "via dolorosa", em Miami e San Juan, sem tirar uma vírgula do script original. Mas, sabe-se à boca miúda que o pesadelo, agravado pela demora do escritório local em restituir a bagagem, acontece com mais frequência do que possa supor a vã filosofia dos que se candidatam a viajar pela companhia aérea.
O silêncio em torno de vários desses voos mal sucedidos decorre tão somente do perfil de muitos dos passageiros, executivos e empresários, que preferem, por motivos óbvios, colocar panos quentes na questão. No entanto, o que não faltam são ações na Justiça, embora elas não tenham servido, até agora, para aumentar emum centímetro o respeito da AA pelos passageiros. Em Pernambuco, o número de "sobreviventes" dos maus-tratos (e dos maus bocados) já daria para formar um bloco.
Fonte: Diário de Pernambuco
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