13.7.10

Mais voos e benefícios para a aviação no Brasil

Atualmente, cerca de 930 voos partem todas as semanas do Brasil para outros 30 países. A ANAC – Agência Nacional de Aviação Civil – está anunciando a ampliação de voos internacionais para cidades brasileiras com a homologação de 12 acordos de serviços aéreos com foco na Ásia, África e Oriente Médio. Com maior conectividade, serão menos conexões em rotas de longa distância

Atualmente, são 78 os países com os quais o Brasil pode realizar voos. No conjunto de negociações mais recente, realizado em reunião na Jamaica, a ANAC priorizou o Oriente Médio e o extremo Oriente, buscando maior conectividade com os países árabes e principalmente com a Ásia. Foram confirmadas novas bases para as relações aéreas do Brasil com a Coréia do Sul, Cingapura, Hong Kong, Emirados Árabes e Catar e novos acordos foram assinados com Omã e Bahrein. Além destes países, a Anac também negociou acordo de transporte aéreo com o Kuwait, encerrando o ciclo de negociações com os principais mercados da região.

“Desde o início de 2008, a ANAC já negociou quase 40 acordos bilaterais. O foco é a livre determinação do número de voos, a garantia da liberdade tarifária e a livre escolha de rotas e de cidades de destino” – diz a diretora presidente da agência, Solange Paiva Vieira.

A necessidade de abertura de novas rotas com a Ásia tem ainda maior relevância em razão do deslocamento do centro dinâmico da economia mundial para o continente asiático. Isto se acentua quando a Japan Airlines (JAL), uma das maiores e mais tradicionais empresas aéreas do mundo, anunciou que cessará suas operações em 30 de setembro para São Paulo em virtude de problemas financeiros.

“As conexões com a Ásia ainda são muito deficientes. Grande parte dos voos hoje em dia utiliza rotas via Europa, muitas vezes aumentando o número de horas voadas ou o tempo de conexão. Em consequência, o custo final para o passageiro brasileiro é maior. Flexibilizando os acordos com os países árabes e asiáticos duas rotas devem ser fortalecidas: uma tendo pontos intermediários no oriente médio – como Catar e Emirados Árabes – e a outra fortalecendo rotas pela América do Norte. Nos dois casos o passageiro brasileiro ganha com maiores opções de serviço” afirma Bruno Dalcomo, superintendente de Relações Internacionais da Anac.

Com relação à África, a Agência também busca a ampliação da conectividade e oportunidades de negócios. Até agora, foram renegociados os acordos com a África do Sul, Gana, Nigéria, Angola, Moçambique, Egito, Marrocos e Etiópia. A principal empresa da Etiópia, a Ethiopian Airlines, voa para 59 destinos internacionais, dentre eles 38 no continente africano.

Anteriormente, era possível operar 134 voos de ida e volta por semana do Brasil para Cingapura, Coréia do Sul, Hong Kong, Catar, Emirados Árabes, Nigéria, Gana e Jamaica, sendo 39 destas freqüências exclusivamente para voos de carga. A partir de agora, deixa de existir o limite e podem ser realizados quantos voos forem necessários – à exceção de Gana e Nigéria, que ampliaram a capacidade para operações de passageiros e carga, mas mantiveram uma quantidade máxima de frequências.

Todos estes novos acordos criaram um caminho para o passageiro do Brasil para a Ásia, África e países árabes.

Fonte: Brasilturis

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