Projeto de reforma no setor aéreo quer abrir mercado e é criticado por sindicato; 400 brasileiros atuam no exterior
Boeing estima que serão necessários 1.600 novos pilotos por ano na América Latina nos próximos 20 anos
O projeto de lei que amplia a participação do capital estrangeiro no setor aéreo, em tramitação no Congresso, traz "embutida" a abertura do mercado de trabalho para pilotos e comissários estrangeiros.
A ideia, segundo o deputado Rodrigo Rocha Loures (PMDB-PR), autor do projeto 6.716/2009, é "evitar um apagão de mão de obra na Copa do Mundo".
O projeto prevê a contratação de tripulantes estrangeiros por um prazo de 60 meses (cinco anos). Hoje, a lei permite contratar estrangeiros por seis meses.
A falta de pilotos é uma preocupação mundial. Um estudo recente da Boeing prevê a necessidade de formação de 448 mil novos pilotos pelos próximos 20 anos.
Desses, 32 mil serão necessários só na América Latina (1.600 por ano). Em 2009, 743 novas licenças para pilotos profissionais de avião foram concedidas pela Anac (Agência Nacional de Aviação Civil). No primeiro semestre deste ano, foram 646.
Fonte: O Globo (Blog Noblat)
Um comentário:
Se realmente for mudado o Código Brasileiro de Aeronáutica, permitindo a contratação de pilotos estrangeiros, vai mostrar a total incompetência da agencia reguladora de aviação civil (ANAC), quanto a falta de pilotos no mercado,não é de hoje que a aviação vem crescendo, e não foram criados nenhum programa que pudesse auxiliar aqueles que buscam tirar o breve de Piloto Privado e o de piloto comercial.
William Honda
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