12.12.10

Com novo aeroporto, Doha, no Qatar, quer se firmar ainda mais como porta de entrada para o Oriente


Boa parte dos gigantescos planos do pequeno Qatar, o primeiro país do Oriente Médio escolhido para sediar uma Copa do Mundo, a de 2022, passam por sua aviação, representada pelo luxuoso serviço da Qatar Airways, que inaugurou em julho um voo direto para São Paulo, e pela modernidade do Novo Aeroporto Internacional de Doha (NDIA, na sigla em inglês), com operação prevista para começar em 2012. Construído a quatro quilômetros de distância do atual - que será demolido no dia da inauguração das novas instalações para dar lugar a parques e prédios públicos - o novo terminal tem como objetivo consolidar o Qatar como porta de entrada para o Oriente.

Imagens do projeto mostram que o novo aeroporto prioriza a beleza e o conforto dos passageiros. Construído às margens do Golfo Pérsico (metade do terreno de 2.200 hectares é de área aterrada) e com estilo arquitetônico de paredes envidraçadas, curvas arrojadas, fontes e jardins chamativos que lembra os modernos prédios de outro emirado, Dubai , o novo aeroporto será o primeiro do mundo desenhado com a preocupação de atender ao Airbus A380, o maior avião de passageiros do mundo - que pode acomodar em torno de 500 pessoas a bordo.


Quando a primeira etapa for concluída, em 2012, duas pistas (uma de 4.850 metros e outra de 4.250 metros) estarão prontas para receber o avião. O terminal terá uma área total de 463 mil metros quadrados, com três andares, 22 pontos remotos de embarque e 40 fingers, seis deles só para o A380. A capacidade geral será de 24 milhões de passageiros por ano. Haverá ainda 25 mil metros quadrados de lojas e saguões, centro de manutenção de aeronaves com hangares que podem acomodar dois A380 e três A340 ao mesmo tempo, e um monotrilho suspenso para transportar os passageiros pelo terminal.


As obras serão concluídas em 2015, com a instalação de mais 40 fingers e a duplicação do terminal, que passará a comportar 50 milhões de passageiros por ano. O orçamento total é de US$ 14,5 bilhões, divididos entre os petrodólares do emirado e investidores estrangeiros.

Liderando o consórcio para a construção do novo aeroporto, a Qatar Airways espera manter a fama de ter um dos melhores sistemas de conexões do mundo, com tempo de espera entre os voos sempre curto e um leque de rotas amplo. Atualmente a companhia voa para 95 destinos, em todos os continentes. Até o final de 2011, esse número terá subido para cem, com frequências para Bucareste, Budapeste, Bruxelas, Stuttgart e Aleppo, na Síria. Uma parte desse plano de expansão planetária é a rota Doha - Buenos Aires, com parada em São Paulo, inaugurada em julho. Na prática, são voos diários e diretos ligando Brasil e Qatar em viagens de 14 horas de duração, em média.


Todos os dias, o voo QR 921 decola de Doha às 7h55m (horário local) sentido Guarulhos, onde chega às 17h30m. Já o voo QR 922 sai de São Paulo às 4h20m e chega na capital do Qatar às 23h10m de lá. As passagens de ida e volta, na classe econômica, custam a partir de R$ 4.130. Já na classe executiva, uma das mais bem avaliadas do mundo, os bilhetes de ida e volta custam a partir de R$ 11 mil. Os preços são relativos à segunda quinzena de janeiro, já com taxas.


- A taxa de ocupação está em 74%, o que é muito bom. Quando atingir 89%, poderemos pensar em uma nova frequência para o país - afirmou o presidente da companhia, Akbar al Baker, semana passada, quando a Qatar Airways reuniu jornalistas em São Paulo para falar sobre sua atuação no Brasil.

O executivo reconheceu que a Copa do Mundo de 2014 e as Olimpíadas de 2016, no Rio, são fatores fundamentais no plano de expansão de rotas para a América do Sul, mas não confirmou se o Rio será a próxima cidade brasileira a receber voos da Qatar Airways. Al Baker também não detalhou como será o sistema de parceria com empresas nacionais, embora tenha afirmado a preferência por membros da Star Alliance, da qual a TAM faz parte. A Qatar não integra nenhuma aliança global.

Conectando agora as quatro principais economias emergentes, os BRICs (Brasil, Rússia, Índia e China), a Qatar é também opção para destinos turísticos menos convencionais entre os brasileiros, como Bali, Bombaim, Goa, Maldivas, Hong Kong, Xangai, Seul e Tóquio.

Fonte: O Globo

Um comentário:

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