6.3.11

Fracassa operação de venda da Mexicana de Aviação

A tentativa do reinicio de operações da companhia Mexicana de Aviação foi novamente frustrada, ao romper-se o processo de compra e venda da empresa aérea entre dois grupos de investidores nacionais.

Em um comunicado tornado público nesta capital, a firma Tenedora K, atual detentora das ações da Mexicana de Aviação, informou que não esteve disposta a suportar mais atrasos para realizar a transferência da companhia ao PC Capital e, como o tinha prometido, deu por concluída sua relação com esse grupo econômico.

Alfonso Pasapera, representante legal de Tenedora K, expressou que em diversas oportunidades adiou-se a data para que a PC Capital credenciasse sua capacidade financeira e desse viabilidade ao plano de negócios, mas descumpriu seu compromisso.

Por sua vez, o secretário do Trabalho, Javier Lozano, criticou a PC Capital por não credenciar os fundos para a aquisição de Mexicana e acrescentou que Tenedora K e os trabalhadores da linha aérea continuaram aguardando.

Um comunicado conjunto desse ministério e do de Transporte e Comunicações deplorou o não cumprimento da PC Capital, depois de terem sido realizados todos os esforços por parte do governo em seu papel de conciliador.

Depois de ser conhecida a ruptura desse pacto, outro grupo inversionista nacional, TG Group, deu a conhecer sua disposição de apresentar novamente um plano de negócios, o qual, sustenta, é basicamente o mesmo que exibiram em outubro último, quando tentaram adquirir a empresa.

Roberto Carricarte, um dos proprietários de TG Group, comentou que o plano de sua empresa segue em pé. Estamos com possibilidades de colocar em atividade a Mexicana com 35 aviões e recontratar 80 porcento de seus empregados, apontou.

O executivo desse grupo manifesto que para hoje está marcada uma reunião com os conciliadores do governo, com o fim de expor suas condições encaminhadas à aquisição da empresa.

Enquanto isso, a dirigente da Associação Sindical da Aviação Lizette Clavel exigiu que os investidores interessados na Mexicana devem apegar-se aos acordos atingidos, tanto com credores, como com as associações de filiados, a fim de não perder mais tempo no reinicio de operações.

Fonte: Prensa Latina

Um comentário:

Anônimo disse...

O debacle da Mexicana, lembra o fechamento da VIASA da Venezuela, o da Aero-Peru do Perú, o da LACSA , da Costa Rica, o da nossa VARIG, o da LAP, Lineas Aereas del Paraguay. No caso da VARIG, que levou décadas para ser uma grande a levar o nome do Brasil, dificilmente uma TAM, a GOL terá musculatura para possuir uma estrutura que a VARIG possuia no Exterior, as bases, o pessoal técnico,as agências na principais capitais do Primeiro Mundo, nunca mais veremos uma empresa brasileira como a VARIG ou mesmo uma PANAIR , no futuro serão 10 grandes, 4 americanas, 4 européias,e provavelmente 2 do Sudeste Asiático, da Ásia, do Oriente Médio, Brasil???? Never, quem viu viu , quem não viu e vivenciou esta época,jamais verá uma aérea robusta no Mercado Internacional, acabou!!!.