"O ambiente de negócios difícil deve continuar", disse Giovanni Bisignani, diretor-geral da associação, que representa 230 companhias aéreas. A entidade estimou em junho que as perdas das empresas ficariam entre US$ 2,3 bilhões e US$ 6,1 bilhões em 2008, dependendo do preço do petróleo.
As estimativas da associação são baseadas em uma média do preço do petróleo de US$ 113 o barril em 2008 e de US$ 110 dólares em 2009. Nesta quarta-feira, a commodity em Nova York estava na faixa de US$ 109 dólares.
Em 2007, a indústria aérea mundial teve lucro de cerca de US$ 5,6 bilhões, mas desde então tem recuada pressionada pelos preços de combustíveis e pela crise econômica que começou nos Estados Unidos.
As companhias aéreas americanas devem ser as mais atingidas nos próximos dois anos, acrescentou Bisignani. O dirigente afirmou também que a indústria pode chegar ao equilíbrio em 2009 se os preços do petróleo recuarem para uma média de US$ 95 o barril. Mas informou que a economia também precisa recuperar a força para que as companhias aéreas se beneficiem com uma eventual retomada das viagens de negócios.
Os números de julho da IATA indicam que a demanda de passageiros por vôos internacionais subiu apenas 1,9% sobre o mesmo período do ano passado. Também preocupantes são os números de cargas, segundo Bisignani. O transporte aéreo de cargas recuou 1,9% em julho sobre o mesmo mês de 2007 - na segunda queda mensal consecutiva.
Fonte: terra
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