29.10.08

O setor aéreo de olho no biocombustível

O uso de biocombustíveis na aviação poderá ser uma realidade em cerca de três anos, segundo a Boeing. A empresa espera para breve a aprovação oficial. A expectativa é grande, mais por uma questão econômica do que ambiental, claro. Com o combustível a base de petróleo encarecendo cada vez mais, encontrar uma alternativa é questão de vida ou morte para o setor.

Segundo um porta-voz da Boeing, não será preciso fazer nenhuma alteração nas aeronaves para que operem com o combustível _ uma mistura de etanol com querosene. O que barra mesmo a permissão é ter matéria-prima o suficiente para suprir a demanda da indústria aeronáutica.

Abastecer os 13 mil aviões comerciais com etanol feito com soja, por exemplo, exigiria uma plantação de soja em uma superfície equivalente a todo o território europeu. Assim, piorando ainda mais a crise dos alimentos (sem falar no impacto ambiental de derrubar florestas para produzir monocultura). Por isso, a exigência de uma mistura entre dois tipos de combustível _ no caso da Boeing, seriam 30% de etanol.


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