A Embraer mantém boas perspectivas de longo prazo para a aviação internacional e prevê que o crescimento do mercado na América Latina e em outras regiões emergentes continuará firme.
Segundo o relatório de perspectivas de longo prazo divulgado hoje, a empresa acredita que será mantido o crescimento dos segmentos de aviação executiva e aviões comerciais médios, apesar da atual crise financeira mundial. O anúncio foi feito no Encontro Anual de Analistas e Investidores, que terminou nesta sexta-feira em São José dos Campos, interior de São Paulo, onde fica a sede principal da empresa.
"A demanda do transporte aéreo mundial deverá crescer, em média, cerca de 5% ao ano entre 2009 e 2028", diz o relatório. A Embraer estima que a indústria de transporte aéreo reagirá positivamente, após o término do atual período de crise econômica, e que no longo prazo a tendência de crescimento da demanda será mantida", acrescentou.
A entidade ratificou sua previsão de que a China será a maior responsável pelo crescimento do mercado nos próximos 20 anos, com uma taxa anual superior a 7,5%, "seguida pelas regiões da América Latina, Rússia e Comunidade dos Estados Independentes (CEI)", ambas com taxa média anual de 6%.
A demanda da Ásia Pacífico e da África crescerão em torno de 5%, e os mercados da Europa e da América do Norte, 4%. A Embraer prevê uma demanda mundial de 6.750 aviões com capacidade de 30 a 120 assentos nos próximos 20 anos, com vendas de novas aeronaves no valor de US$ 220 bilhões.
Desse total, 2.950 aviões deverão ser entregues entre 2009 e 2018 e os outros 3.800 entre 2019 e 2028. No segmento de aviões executivos, a empresa prevê uma demanda mundial de 11.880 unidades entre 2009 e 2018, o que poderá gerar negócios de aproximadamente US$ 204 bilhões em entregas de novas aeronaves, acrescenta o relatório.
Para 2009, a empresa prevê entregar aos seus clientes 270 aviões para os segmentos comerciais, executivos e de defesa e Governo (companhias aéreas estatais e transporte de autoridades). Também planeja investir US$ 450 milhões no próximo ano.
As previsões indicam que o segmento de 30 a 60 assentos ficará sob pressão nos próximos cinco anos devido à crise econômica e ao preço do combustível, fatores que forçam as companhias aéreas a revisarem suas estratégias, especialmente na América do Norte.
A Embraer também prevê que as emissões de gases serão um dos pontos cruciais que influenciarão no desenvolvimento de aeronaves no futuro, pois hoje mais de 700 unidades de 30 a 120 assentos têm mais de 20 anos e logo deverão ser substituídas - o que resultará em benefícios ambientais significativos, afirmou. E
Fonte: G1
Nenhum comentário:
Postar um comentário