5.3.09

Erro da torre de controle pode ter causado acidente de avião em Amsterdã

O acidente do avião da Turkish Airlines em Amsterdã, em 25 de fevereiro, no qual nove pessoas morreram, pode ter sido causado um erro da torre de controle do aeroporto de Schiphol, afirma hoje a imprensa turca.

No entanto, as autoridades holandesas desmentiram esta informação, dizendo que o acidente foi devido a um erro do piloto turco, que fez o avião descer com "muita rapidez".

Os jornais "Yeni Safak" e "Zaman" citaram a Boeing, construtora do avião, que explica que o acidente aconteceu porque a torre de controle do aeroporto não deixou um intervalo suficiente entre a aterrissagem do avião anterior e o da companhia turca.

Segundo esta versão, a torre de controle do aeroporto de Schiphol ordenou a aterrissagem do voo da Turkish Airlines apenas dois minutos depois do pouso de um potente Boeing 757, em vez dos quatro minutos regulamentares, por isso o segundo aparelho se desestabilizou, ao entrar na turbulência deixada pelo avião anterior.

Dois dos quatro cidadãos americanos que morreram no avião eram engenheiros de Boeing.

O ministro de Transporte da Turquia, Binali Yildirim, afirmou hoje que serão divulgados amanhã os primeiros dados da investigação da caixa-preta, informou a imprensa local.

Fonte: EFE via G1

OBS.: E aí? Isso faz sentido? Aguardo a opinião dos leitores!!!!

8 comentários:

Anônimo disse...

Realmente se ele entrou na esteira de turbulência~, pode ter sido esta a causa do acidente mas, com dois minutos de intervalo já não é o suficiente para escapar?

Anônimo disse...

Dependendo da intensidade do vento,ou melhor quanto menos vento sobre a pista, maior a chance da turbulência da aeronave anterior permanecer sobre a pista. Mas as vezes a falta de briefing para uma arremetida durante o chek-list para o pouso, pode retardar a arremetida do aviador que foi pegue de surpresa.

Unknown disse...

Faz muito sentido Rafael.

Isto chama-se esteira de turbulencia podendo ocasionar a queda de uma aeronave. Mas creio que não seja esse o motivo. Vamos aguardar.

Anônimo disse...

Bom como eu já havia dito anteriormente https://www.blogger.com/comment.g?blogID=7067325666455556416&postID=1698940527262221142, agora aparece este novo assunto de separação de aeronaves, que uma esteira derrubaria esta aeronave, ai eu volto ao dito antes: E os motores praticamente intactos? Outro ponto que citam o piloto automático pousou a aeronave antes devido uma falha do altimetro do avião?, mas não esqueçamos dos "Radio Altimeters" que a aeronave possui e isto desacoplariam os A/P e acionariam os "EGPWS" pois quem pousa a aeronave com A/P acoplado não é o altimetro e sim os sinais de "Glide Slope" e localizer.

Anônimo disse...

Mas sentido que uma falha no altimetro com certeza!!!!

Anônimo disse...

Realmente,a esteira de turbulência de um B757 e uma das mais fortes,se não for respeitado o correto espaçamento,que hoje é de 2minutos tanto para pouso quanto para deolagem acordo nova revisão da ICA-100-12,poderá colocar em risco a operação de outras aeronaves.Porém,neste caso da aeronave da Turkish,sem querer especular o caso,pois só vamos realmente saber o que aconteceu com o relatório final que irá apontar as causas do acidente,mas pela minha experiência na aviação,deveríamos analisar alguns fatores:
1- Aeronave percorreu poucos metros ao colidir com o solo,aparentemente estava configurada para pouso,pela posição dos flaps,e pelos danos,parece que a aeronave colidiu com solo de barriga e nivelada,como se estivesse estolado a baixa altura ou tentado um pouso de emergência;
2- Não houve incêndio,que nesta ocasião,com este tipo de dano na aeronave,os trens de pouso arrancados da estrutura,os motores também,provávelmente teria havido um incêndio,a não ser que não tivesse combustível;
3- Havia neblina,e se não me enganou,uma aeronave arremeteu antes do pouso da Turkish,não sei o motivo.Mas não é uma situação agradável para uma aeronave que esteja com combustível nos mínimos encontrar numa aproximação;
4- É sabido,que empresas no mundo todo,estão liberando suas aeronaves para vôo,com combustível mínimo para a etapa,situação muito arriscada para se operar uma aeronave em uma terminal congestionada e com operação nos mínimos instrumento,no caso,Schipol.

Infelizmente,aqueles que morreram foram os maiores prejudicados,e espero que seja uma investigação "limpa" e transparente,e que as causas deste acidente sirvam de lição para que não ocorram outras tragédias como essa.

Anônimo disse...

Já foi revisto e oficial.

Falha do radar altimétrico esquerdo.

A aeronave possui dois sensores de "altura". Ou seja, eles estão sempre apontados para o solo e recebem sinal de retorno do solo e com isso além do altímetro que tem como referência o nível do mar o radar fornece a altura real acima do solo. Visto disso o radar e o altimetro ambos indicam zero caso o aeroporto esteja ao nivel do mar. Caso negativo como ocorre se o avião pousar ema pista acima do nivel do mar o radar indicará altura e o altímetro em altitude. O porquê que se tem esses dois sistemas? O piloto automático trabalha com todas as informações que lhe são fornecidas por vários sistemas e o auto-throttle ou seja, o computador responsável pelo gerenciamento das manetes dos motores recebe informação do radar altímetro esquerdo, localizado na painél do comandante. Com a informação mais precisa em altura real do que ajuste em altiude, o computador sabe que está a poucos metros de altura e inicia a redução de velocidade e ajusta a atitude do avião para um pouso automático. O que ocorreu foi que com a informação errada fornecida pelo radar altímetro o computador achou que estava a poucos pés de altura da pista quando na verdade estava muito mais alto na realidade. Resumindo ele simplesmente reduziu a potência dos motores antes para o pouso e com isso acabou quebrando a sustentação nas asas e o avião despencou na pista.

Gente, a falha principal disso foi a falta de monitoramento por parte dos pilotos. O treinamento consiste em que qualquer coisa errada na aproximação com o piloto automático nos comandos deve-se efeturar uma arremetida imediatamente ou apenas desacoplar o piloto automático e prosseguir manual.

Sou piloto de B737-800 e minha companhia já recebeu um alerta da Boeing reiterando os fatos e que se tenha sempre um bom monitoramento dos instrumentos na aproximação para pouso.

Anônimo disse...

A pergunta é meio fora de tópico e gostaria de saber dos especialistas em aviação se isso procede:

No dia 4 de março viajei do RJ para Brasília num boeing 737-800. Havia um céu de brigadeiro. No meio da vôo o piloto avisou que passaríamos por uma "instabilidade" e, antes que pudéssemos apertar os cintos, a aeronave despencou violentamente durante uns 10 segundos causando pânico à bordo. A aeronave havia entrado numa nuvem cumulus-nimbus e tão logo saiu dela a queda cessou.
Pergunto:
1- Não existem radares num 737-800 para detectar isso?
2- Os pilotos poderiam ter evitado o incidente?
3- Teria havido alguma falha que impediu os pilotos de fazer manobras para fugir dessa nuvem ?

Agradeço a quem puder responder.