A Embraer se aproxima de outro marco significativo, representado pela entrega do 600° E-Jet, programada para o terceiro trimestre deste ano. Em 2008, a Empresa entregou, em junho, o 400° E-Jet à operadora norte-americana Republic Airlines e o 500° à francesa Regional, subsidiária da Air France, em dezembro.
“Entregar 600 E-Jets apenas cinco anos após a entrada em serviço do primeiro Embraer 170 representa uma enorme conquista para a Embraer e é um marco atingido por apenas poucos programas na história da aviação. A rápida expansão da frota mundial para 52 companhias aéreas em 34 países mostra que a filosofia de ajuste da capacidade das aeronaves à demanda, ou rightsizing, introduzida pela nossa família de E-Jets tem aplicações verdadeiramente globais”, disse Mauro Kern, Vice-Presidente Executivo da Embraer para o Mercado de Aviação Comercial.
Desde o primeiro vôo comercial em março de 2004, mais de 110 milhões de passageiros voaram nos E-Jets da Embraer. A Empresa atribui o sucesso do programa à diversidade de aplicações nas quais as empresas aéreas estão operando a frota, bem como às capacidades operacionais da aeronave. Companhias aéreas como a Air Canada estão utilizando seus E-Jets em rotas principais, configurados com cabines diferenciadas e sistemas de entretenimento de bordo. Devido à sensação de uma cabine maior, as operadoras também estão utilizando seus E-Jets para rotas de longa distância, algumas das quais com mais de cinco horas de vôo.
A versatilidade da plataforma dos E-Jets é também evidenciada nas operações de companhias aéreas de baixo custo nos EUA, Europa e América do Sul. A JetBlue Airways, dos EUA; a Flybe, do Reino Unido; a NIKI, da Áustria; e a Azul, do Brasil, usam os E-Jets da Embraer para atender cidades onde aeronaves maiores não são tão econômicas. Segundo análises de mercado da Embraer, os clientes utilizam seus E-Jets em quatro aplicações principais: ajuste da capacidade dos aviões à demanda em rotas operadas por aeronaves narrowbody (53%), crescimento natural da demanda em rotas operadas por aeronaves menores (24%), abertura de novos mercados (17%) e substituição direta de aeronaves de tamanho semelhante (6%).
Os E-Jets também operam em condições ambientais extremas, desde o frio do Ártico na Finlândia até as temperaturas quentes dos desertos da Arábia Saudita e norte da Austrália, voando, respectivamente, com as empresas Finnair, Saudi Arabian e Airnorth. Essas modernas aeronaves apresentam altos índices de confiabilidade operacional e disponibilidade (acima de 99%), excelente conforto, baixo consumo de combustível e custos operacionais reduzidos em todo o mundo.
Fonte: Aviação Brasil
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