Um total de 22 operadoras portuguesas de transportes aéreos irão integrar o mercado europeu de licenças de emissão de dióxido de carbono (CO2) a partir de 2012, segundo uma lista recentemente divulgada pela União Europeia.
A Tap, Sata, Portugália e White Airwais são algumas das transportadoras que irão integrar o EST, segundo a sigla inglesa.
A lista da Comissão Europeia integra cerca de 4.000 transportadoras aéreas "que tiveram actividade relevante entre 1 de Janeiro de 2006 e 31 de Dezembro de 2008", segundo dados fornecidos pela Organização Europeia da Navegação Aérea - Eurocontrol.
A partir de 2012, as companhias aéreas receberão anualmente um determinado número de licenças de emissão de CO2, baseado na média das emissões produzidas entre 2004 e 2006.
Se o número atribuído se revelar insuficiente, as transportadoras que operem em voos com chegada ou partida da UE terão que comprar licenças no mercado de carbono.
A Associação Europeia das Companhias Aéreas Europeias avaliou em Junho de 2008, em declarações à Lusa, em Bruxelas, em 4,8 mil milhões de euros por ano os custos do pagamento pela emissão de gases com efeito de estufa.
"Calculamos que o custo para as companhias aéreas será de 4,8 mil milhões de euros por ano", disse então a porta-voz da Associação Europeia de Companhias Aéreas (AEA), Françoise Humbert.
"Considerando que no nosso melhor ano, 2007, os lucros foram de 3,7 mil milhões, a questão é como poderemos pagar" o imposto ambiental.
Fonte: Diário Digital / Lusa
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