Foram aprovadas duas novas modalidades no Programa BNDES de Financiamento às Empresas da Cadeia Produtiva Aeronáutica Brasileira (BNDES Pró-Aeronáutica).
Uma delas, voltada para a exportação, visa ampliar a participação de empresas de menor porte no mercado internacional. O Banco financiará a produção de bens e serviços destinados à exportação, na fase de pré-embarque, e a comercialização desses bens no exterior, nas operações de pós-embraque.
A decisão de ampliar o Programa decorreu das dificuldades de acesso ao crédito por parte das micro, pequenas e médias empresas da cadeia aeronáutica. A participação do BNDES é de 100% do valor exportado, de no mínimo US$ 200 mil e no máximo US$ 2 milhões.
Outra nova modalidade, o BNDES Pró-Aeronáutica Empresa, financiará o desenvolvimento de produtos e serviços aeronáuticos no modelo de parcerias de risco. Ou seja, o Banco concederá crédito aos fornecedores de pequeno porte do setor para que desenvolvam produtos e serviços, com tecnologia brasileira, encomendados por fabricantes de aeronaves do Brasil ou do exterior. a Aprovação do financiamento requer contrato de parceria de risco entre fornecedor e a enmpresa compradora.
O obejtivo é promover a modernização industrial e o fortalecimento da cadeia produtiva da indústria aeronáutica. O apoio às chamadas "parcerias de risco" tem por finalidade criar condições para a participação de empresas nacionais em programas de produção mundiais.
A parceria de risco é uma característica fundamental e específica do setor de fabricação de grandes aeronaves comerciais em todo o mundo. Em lugar de o fabriante desenvolver sozinho cada novo projeto de aeronave, estabelece parcerias de risco com seus principais fornecedores. Assim, cada um dos parceiros desenvolverá a parte ou sistema acordado com o fabricante.
O contrato assinado entre o fabricante das aeronaves e o parceiro de risco estabelece que, se o equipamento vier a ser um sucesso de vendas, o parceiro de risco será fornecedor cativo dos intens, peças ou de sistema que ajudou a projetar, construir, certificar e fornecer produção seriada.
As mudanças no Programa Pró-Aeronáutica, criado em agosto de 2007, resultaram de estudos feitos por um grupo de trabalho que propôs ações a partir das diretrizes da Política de Desenvolvimento Produtivo (PDP). O grupo identificou as demandas do setor e, com base nesse levantamento, a direção do BNDES criou instrumentos para atendê-las. O programa termina em 30 de junho de 2010 e tem orçamento de R$ 100 milhões.
Fonte: Notimp
Nenhum comentário:
Postar um comentário