A Associação Internacional do Transporte Aéreo (IATA, na sigla em inglês) cortou sua projeção de prejuízo para a indústria de companhias aéreas em 2010, de US$ 5,6 bilhões para US$ 2,8 bilhões.
A revisão se deve a uma recuperação muito mais forte na demanda, observada no fim do ano passado e que continuou nos primeiros meses de 2010. A capacidade relativamente estável se traduziu em uma melhoria do rendimento e em receitas mais sólidas.
A IATA aproveitou ainda para reduzir sua estimativa de perda relativa a 2009, de US$ 11 bilhões para US$ 9,4 bilhões.
Segundo o organismo, as melhorias foram guiadas pela recuperação econômica em mercados emergentes da Ásia-Pacífico e América Latina, cujas transportadoras aéreas registraram ganhos na demanda de passageiro internacional de 6,5% e 11%, respectivamente, em janeiro. Na América do Norte e Europa, o crescimento da demanda dos passageiros internacionais foi de 2,1% e 3,1%, nesta ordem, no mesmo período.
"Estamos vendo uma indústria em duas velocidades. A Ásia e América Latina estão norteando a retomada. Os mercados internacionais mais frágeis são o Atlântico Norte e intra-europeu", comentou o executivo-chefe e diretor geral da IATA, Giovanni Bisignani.
Fonte: O Globo
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