19.5.10

Grupo Emirates celebra recorde de lucros no ano fiscal de 2009/10


Lucro do Grupo de 4.2 bilhões de Dirhams (US$ 1.1 bilhão), lucro da Emirates Airline de 3.5 bilhões de Dirhams (US$ 964 million) e lucro da Dnata de 613 milhões de Dirhams (US$ 167 milhões).

O Grupo Emirates acaba de divulgar seu aumento recorde no lucro registrado no ano de 2009/2010, de 248%, um resultado extraordinário frente ao mercado internacional instável e à incerteza econômica.


O relatório anual de 2009/10 do Grupo Emirates - que engloba a Emirates Airline, a Dnata e suas companhias subsidiárias - foi divulgado hoje em Dubai em uma coletiva de imprensa por sua Alteza Sheikh Ahmed Bin Saeed Al Maktoum, Presidente e CEO da Emirates Airline.

Sheikh Ahmed diz: "Este foi um ano excepcional de lucro contínuo, mesmo com o cenário da pior recessão global em gerações. A primeira metade do ano fiscal, no entanto, foi extremamente desafiadora, com o mundo todo sofrendo com a crise econômica. Nosso espírito pioneiro e habilidade de adaptação a condições adversas nos ajudaram a atravessar este árido clima econômico com uma performance extremamente forte na última parte do ano."

Em um ano de dificuldades o lucro líquido aumentou 248%, para 4.2 bilhões de Dirhams (US$ 1.1 bilhão) no ano fiscal que se encerrou em 31 de março de 2010. O faturamento do Grupo se manteve estável, em 45.4 bilhões de Dirhams (US$ 12.4 bilhões), refletindo uma diminuição da receita de passageiros e carga, compensada pelo aumento do tráfego nos dois segmentos. A margem de lucros do Grupo aumentou para 9.1%, dos 2.6% apresentados no ano anterior.

O balanço financeiro do Grupo chegou a 12.5 bilhões de Dirhams (US$ 3.4 bilhões) no fim de março, um memorável aumento de 43.3%, ou 3.8 bilhões de Dirhams (US$ 1 bilhão) em comparação ao ano anterior. Este excelente resultado foi alcançado mesmo depois do investimento de 3.4 bilhões de Dirhams (US$ 931 milhões) em novas aeronaves, equipamentos e sala vip exclusivas.

A excelente performance do Grupo este ano, em dificílimas condições de operação, nunca antes enfrentadas, reflete o sucesso em manter a estratégia de oferecer excelência em produtos e serviços. Este fato é ilustrado pelos 27.5 milhões de passageiros que voaram Emirates no último ano fiscal, 4.7 milhões a mais do que no ano anterior; assim como a expansão das operações internacionais da Dnata nos serviços auxiliares em 20 aeroportos em nove países.

Sheikh Ahmed continua: "Mais uma vez, a Emirates superou dificuldades. Operamos em regiões com conflitos regionais e gripe aviária, em países asiáticos com a economia em colapso e, mais recentemente, em recessão global. Nosso aumento de 21% no número de passageiros no último ano é um resultado inacreditável e tem ajudado a nos proteger dos efeitos da diminuição na rentabilidade por passageiro transportado. Esse aumento no número de passageiros pode ser atribuído não só à nossa posição no centro da nova Rota da Seda entre o Leste e o Oeste, mas também ao nosso compromisso em aumentar a nossa rede e padrão de serviços em um momento em que muitos concorrentes estavam fazendo o oposto."


Em sua abertura do Relatório Anual de 2009-2010, Sheikh Ahmed destacou a habilidade da empresa em continuar crescendo na adversidade, apesar da Associação do Transporte Aéreo Internacional (IATA) reportar que as perdas financeiras no setor alcançaram US$ 9,4 bilhões em 2009 - a situação mais difícil já vivenciada.

Ele também chamou a atenção para alguns marcos significativos para o Grupo, que ajudaram a garantir o contínuo crescimento e sucesso. Eles incluem a estratégia da Dnata de expansão para novos mercados por meio da aquisição de empresas, a compra pela Emirates de 15 novas aeronaves, a celebração do 50º aniversário de operações da Dnata, a abertura do Wolgan Valley Resort e Spa na Austrália - um dos hotéis líderes mundiais em termos de sustentabilidade - e a expansão das operações das aeronaves A380 da Emirates para uma série de aeroportos, incluindo os de Seul, Bangkok, Toronto, Paris e Jeddah.

O Sheikh Ahmed acrescenta: "A Emirates está muito orgulhosa pelo fato de não receber subsídios e tampouco protecionismo à concorrência estrangeira em nosso mercado de origem, graças à política de Dubai de "open sky". Nós continuamos a crescer, não pelo protecionismo, mas pela competição. É nosso objetivo e nossa determinação em vencer que tem ajudado a conquistar nossa sólida reputação no mundo todo e não temos nenhuma intenção em voltar atrás em nossas metas ou em nossos planos de expansão para atender às necessidades de nossa concorrência."

Sheikh Ahmed concluiu: "Em um ano de instabilidade mundial, nossa determinação em sustentar nossa tradição em inovar foi uma das nossas maiores conquistas, a outra é nossa habilidade de manter nossos talentosos funcionários. Fizemos isso por meio de medidas corporativas, recolocação de nossos funcionários, e do bem-sucedido programa de licença voluntária sem remuneração. Com 50.000 empregados em todo o mundo, nossos funcionários são o nosso maior bem e estamos comprometidos em manter cada um deles. A paixão e a dedicação deles nos tem ajudado a dar forma à nossa companhia e é essa paixão que vai fazer com que a empresa continue avançando".

A receita da Emirates Airline se manteve estável em 43.5 bilhões de Dirhams (US$ 11.8 bilhões), um aumento de 0.4% em relação ao ano anterior. O lucro de 3.5 bilhões de Dirhams (US$ 964 milhões) marcou um aumento de 416%, ou 686 milhões de Dirhams (US$ 187 milhões) em comparação ao mesmo período de 2008/09.

Apesar de um aumento da capacidade de 16.9% no período 2009/10 para 28.526 milhões de ATKM (toneladas disponíveis por quilômetro), os custos operacionais totais da Emirates caíram em 2.7%, comparados ao ano anterior. Isso resultou em uma significante melhora de 16.6% em uma unidade de custo, e um impressionante ganho de produtividade por funcionário, enquanto a força de trabalho média cresceu em apenas 2.3%.

Os custos com combustíveis em 2009/10 foram significativamente menores do que no ano anterior em notáveis 2.5 bilhões de Dirhams (US$ 691 milhões), respondendo por 29.9% do total de custos operacionais, uma queda de 35.2% em relação ao ano anterior. A maior causa da diminuição no custo total com combustíveis foi a redução média de 30.8% no custo de combustível para aeronaves por galões americanos.

Em 2009/10, a frota da empresa foi expandida com a entrega de 15 novas aeronaves, quatro Airbus A380, 10 Boeing 777-300ER e um cargueiro Boeing 777. Ao final do ano fiscal, a frota da Emirates alcançou 142 aeronaves, incluindo quatro cargueiros. Durante o ano a Emirates se tornou a maior operadora de Boeing 777 quando recebeu sua 78ª aeronave do modelo. A atual frota de aeronaves de grande porte tem uma média de idade de 69 meses - uma das mais novas frotas comerciais no mercado da aviação.

Ao fim do ano, o número total de pedidos de aeronaves para a Emirates, excluindo as opções de compra, foi de 146 aeronaves, no valor de mais de US$ 48 bilhões.

Ao longo do ano, a empresa lançou serviços para passageiros a três novos destinos - Durban, Luanda e Tóquio - e aumentou a frequência em rotas pré-existentes em mercados de alta demanda.

A Emirates registrou uma excepcional relação passageiros/assento, de 78.1%, levando em conta que houve um aumento no número de assentos disponíveis em 20.6% (ASKM - índice de assentos disponíveis por quilômetros).

A produtividade caiu 16.9% para 211 fils (ou US$ 57.5 centavos) em receita por tonelada-quilômetro, em relação a 254 fils (ou US$ 69.2 centavos) para o período 2008-09. Essa queda na produtividade foi consequência do aumento do índice de assentos disponíveis.

No ano fiscal 2009/10, seis novas Salas Vip Emirates foram abertas em aeroportos considerados locais-chave nas rotas da empresa, incluindo a primeira Sala Vip Emirates na Índia. O investimento global de 266 milhões de Dirhams (US$ 72.5 milhões) viu o número de Salas Vip Emirates aumentar para 26, visando nossos clientes premium e os membros do programa de fidelidade Skywards.

Além disso, o investimento em nosso produto nos levou a aumentar a quantidade de bagagem permitida em 10 quilos por pessoa, para todas as classes. Essa atitude contrasta com a adotada pelos concorrentes, muitos dos quais impuseram restrições e novas taxas para a bagagem.

Skywards, o programa de milhas da Emirates, celebrou seu décimo aniversário com um relançamento total do programa. Este ano o programa alcançou cinco milhões de membros.

A Emirates continuou a aprimorar seus produtos a bordo e em terra, com o investimento de 286 milhões de Dirhams (US$ 78 milhões) na melhoria de itens no interior das cabines e disponibilizou o sistema ICE (premiado sistema de entretenimento a bordo) em novas aeronaves.

A Emirates SkyCargo transportou 1.6 milhões de toneladas de carga, um aumento de 12.2% em comparação a 1.4 milhões de toneladas transportadas no ano anterior. A receita de cargas de 6.3 bilhões de Dirhams (US$ 1.7 bilhões) é 8.1% inferior ao ano passado, como resultado da diminuição da produtividade. O faturamento do setor de cargas, incluindo o transporte de correspondências e courier, contribuiu em 17.2% na receita total da companhia neste segmento.

A flexibilidade e a habilidade em adaptar-se rapidamente às mudanças do mercado levou a Emirates SkyCargo a reestruturar sua frota durante o ano fiscal. A Emirates SkyCargo reduziu sua frota de oito aeronaves para sete, incluindo cinco Boeing 747F e dois Boeing 777F, minimizando os efeitos adversos da crise econômica.

Foi um ano difícil para a divisão de Destino e Lazer ("Destination and Leisure Management - DLM)", com vendas de pacotes de 1 bilhão de Dirhams (US$ 272 milhões).

A Emirates Holidays contabilizou um total de 165.000 diárias de quarto, número inferior ao do ano passado, já que os clientes optaram por uma estada mais curta face à crise econômica. A Arabian Adventures, segmento de receptivo da Emirates, inaugurou seu novo Centro de Operações em Dubai, investimento-chave em sua estratégia de crescimento a longo prazo. A Congress Solutions International continuou a sediar grandes encontros globais, incluindo a organização do Fórum Econômico Mundial para a Agenda Global 2009, que reuniu 700 delegados VIP de 90 países.

O ano fiscal também marcou a abertura da Emirates Hotels & Resorts, baseada no Wolgan Valley Resort & Spa, na região de Blue Mountains, na Austrália. É o primeiro hotel do mundo a receber o certificado de neutralização de carbono, refletindo a estratégia da DLM em incentivar a construção de propriedades ecologicamente sustentáveis.

A Dnata gerenciou sua atividade em um ano desafiador e alcançou a maior lucratividade em seus 50 anos de história. Os lucros aumentaram em 20.9% alcançando o recorde de 613 milhões de Dirhams (US$ 167 milhões), apesar das dificuldades sentidas nas operações de aeroportos e transportes de carga. A receita se manteve estável em 3.2 bilhões de Dirhams (US% 861 milhões), sofrendo uma leve queda de 0.7%.

Os custos operacionais da Dnata foram de 4.2% ou 113 milhões de Dirhams (US% 31 milhões) a menos em comparação com o ano anterior, baseado em iniciativas de redução de despesas em todos os segmentos.

As operações de aeroporto da Dnata iniciaram o ano fiscal 2009/10 com uma completa reestruturação. Esta mudança possibilitou o crescimento das operações no aeroporto, melhorando tanto a produtividade quanto a lucratividade.

A Dnata continua a desempenhar um papel crucial no crescimento do grupo por atender um número recorde de 192.120 aeronaves no mundo (aumento de 8.2% em relação ao ano anterior) e 1.121.000 toneladas de carga (aumento de 11.8% em relação ao ano anterior).

Em 2009/10, a Dnata Internacional continuou a expandir seus serviços auxiliares de operação em terra para 20 aeroportos, em nove países. Ao acrescentar Londres, Manchester e Erbil (Iraque), as atividades administradas pelo grupo Dnata foram ampliadas em 45%, sendo que 26.9% da rentabilidade da companhia advém das operações de aeroportos e manuseio de cargas fora de Dubai.

A Dnata foi a única companhia no setor global de serviços auxiliares de operação em terra a fechar grandes contratos em 2009, com a aquisição do gerenciamento das operações de rampa e cargas no aeroporto de Heathrow, assim como serviços de carga no aeroporto de Manchester. Também adquiriu a Aviance, que provém serviços de passageiro e operação de rampa nos terminais 3 e 4 de Heathrow. Com estas novas aquisições, as operações internacionais da Dnata podem se comparar às realizadas atualmente em Dubai.

Foi um ano inacreditavelmente difícil para a Dnata Travel Services, com muitas pessoas ao redor do mundo simplesmente não viajando em função da recessão. Um dos momentos mais positivos para a DTS ao longo do ano foi ser honrada com o prêmio "World's Leading Travel Management Company", no World Travel Awards 2009.

Em 31 de março de 2010, o Grupo Emirates e suas subsidiárias empregavam 50.000 funcionários, representando 150 diferentes nacionalidades.

Fonte: Revista Fator

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