25.7.10

Guarulhos e MP pedem compensação ambiental a empresas aéreas

O Ministério Público Federal instaurou 42 inquéritos civis contra empresas aéreas solicitando que sejam apurados danos causados pela emissão de dióxido de carbônico (CO²) em operações de pousos e decolagens realizadas no aeroporto de Cumbica. Os inquéritos foram instaurados a pedido da prefeitura de Guarulhos.

A prefeitura propõe a criação de um fundo de compensação ambiental que permitiria aumentar a área coberta por florestas na cidade de 30% para 45% do território. A compensação seria utilizada para remover famílias e favelas de Áreas de Proteção Permanente (APP), e para a recuperação de nascentes, córregos e matas ciliares.

Pela proposta, o fundo contaria com a participação de representantes da sociedade civil, universidades, governo municipal e Ministério Público. “Nossa proposta é que seja estabelecida uma forma de compensação ambiental para equilibrar o impacto causado pelas aeronaves, e que ao mesmo tempo ajude o poder público local a amenizar a situação”, diz o secretário de Meio Ambiente de Guarulhos, Alexandre Kise.

Dados da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) e da Secretaria de Meio Ambiente de Guarulhos indicam que as aeronaves chegam a despejar anualmente 14,4 milhões de toneladas de CO² no céu de Guarulhos em operações de pouso e decolagem.

Segundo a prefeitura de Guarulhos, Cumbica recebeu cerca de 21 milhões de passageiros e transportou 425 milhões de toneladas de cargas em 2009.

Fonte: http://www.copa2014.org.br

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