O Tibete tem mais um aeroporto civil a funcionar desde hoje de manhã, quando um Airbus 319 aterrou em Gunsa, no sudoeste daquela remota região, anunciou a agência noticiosa oficial chinesa Xinhua.
É o quarto aeroporto civil do Tibete, com uma pista de 4500 metros de comprimento e fica situado a mais de 4200 metros de altitude.
O aeroporto de Gunsa, cuja construção começou em maio de 2007, custou 1650 milhões de yuan (cerca de 201 milhões de euros) e em 2020 terá capacidade para receber 120 000 passageiros por ano.
Um quinto aeroporto deverá abrir no Tibete, em Xigaze, em outubro, disse também a Xinhua.
Situado na Cordilheira dos Himalaias, o “Teto do Mundo”, o Tibete é das cinco regiões autónomas da China, com uma área treze vezes maior que Portugal e menos de três milhões de habitantes.
Como o Xinjiang, de maioria muçulmana, o Tibete é uma das regiões da China mais vulneráveis ao separatismo e o seu líder político e espiritual tradicional, o dalai lama, vive exilado na vizinha Índia há mais de meio século.
Até 2006, o Tibete era também a única região da China sem caminho de ferro.
Fonte: Lusa
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