24.11.10

EUA reavaliam vistorias de passageiros de avião

As autoridades norte-americanas vão reconsiderar os procedimentos de vistoria dos passageiros de viagens aéreas que causaram furor do público na véspera de uma temporada movimentada de viagens, disse a principal autoridade de segurança no transporte dos EUA.

"Vamos examinar como podemos fazer a vistoria mais eficaz da forma menos invasiva, sabendo que há sempre um dilema entre segurança e privacidade", disse o administrador de Segurança no Transporte, John Pistole, ao programa "Today" da NBC.

"O que estou fazendo é voltar atrás e examinar: há formas menos invasivas de fazer o mesmo tipo de vistoria?", disse ele no "Good Morning America", da ABC.

Em meio à pressão política e da população, os comentários de Pistole pareceram ser um recuo de uma entrevista concedida no domingo, na qual ele disse que não havia planos de reduzir os procedimentos, considerados pelos viajantes invasivos e uma violação ao direito de privacidade.

Ao fazer seu tour pelos programas matinais da TV norte-americana, ele também advertiu conta a expectativa de uma mudança imediata e defendeu a eficácia dos métodos atuais.

"No curto prazo não haverá mudança", disse Pistole à CNN.

Os métodos de vistoria que irritaram passageiros e congressistas usam scanners de corpo inteiro bastante reveladores e revista física nos viajantes que optam por não passar pelo scanner.

As companhias aéreas estimam que 24 milhões de pessoas viajem no feriado de Thanksgiving e que transmitiram o descontentamento dos passageiros à autoridade de transporte.

Depois de dizer: "Não, não vamos mudar as regras", numa entrevista de televisão no domingo, Pistole divulgou um comunicado horas mais tarde dizendo que a autoridade de transporte avaliava constantemente as formas para ajustar seus métodos de vistoria.

Ele afirmou na segunda-feira que as autoridades da segurança consultariam investigadores do governo para determinar quais métodos poderiam mudar e ainda ser uma proteção contra um passageiro que represente uma ameaça à segurança.

Fonte: O Globo

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