31.5.20

Concorde, o maior desafio da aviação civil mundial.... ÍCONE

Embora seja um video com mais de um ano de publicação, só assisti "agora", e na minha opinião é um dos melhores vídeos sobre o Concorde.


Vale muito a pena.

Texto original do Youtube de referencia do vídeo:

"O Concorde oferecia viagens luxuosas e extremamente rápidas para quem pudesse pagar. A sua velocidade de cruzeiro era de 2158 km/h. O avião comercial mais rápido atualmente é o Boeing 747-8i, que possui uma velocidade de cruzeiro de 917 km/h.

Os voos comerciais do Concorde começaram no dia 21 de janeiro de 1976 e terminaram no dia 24 de outubro de 2003, operado pelas companhias aéreas British Airways e Air France .

Tudo isso já estava acontecendo na década de 70, mas e por que não temos mais voos comerciais supersônicos atualmente? "

Só clicar no link ou na imagem abaixo.



Link original: https://youtu.be/mnM_enYCpow

Um comentário:

Lucio Daou disse...

O vídeo é muito bom, de fato! Aproveito para replicar o comentário que deixei no vídeo:

"Bom vídeo, parabéns pela pesquisa! Estudo o Concorde há quase 20 anos e é muito difícil ver material do Concorde em português com esse nível de qualidade e profundidade!
Observei alguns pequenos detalhes que não tiram o brilho do seu fantástico trabalho, mas que prefiro não deixar passar:
1) Não foram 6 protótipos e 14 aviões de produção. Foram 4 protótipos, sendo 2 designados como pré-série; e 16 aviões de produção, sendo que os 2 primeiros aviões ajudaram no processo de homologação, porém não entraram em serviço, por diversos motivos. A British usou o seu como fonte de peças e o que seria da Air France ficou com a fabricante.
2) a capacidade máxima era de 120 passageiros, porém tanto a British Airways quanto a Air France utilizavam somente 100 assentos. O A340 começou a ser produzido somente na década de 90, logo a comparação com ele não faz sentido. O que existia à época (década de 70) como contraponto ao Concorde era o Boeing 747-100 (1969) e 747-200 (1971), bem como o DC-10-30 (1973).
3) Quanto ao histórico de segurança, este é um tema polêmico. Apesar de ter operado por 24 anos sem acidentes, houve vários incidentes de menor gravidade, inclusive envolvendo tanques de combustível perfurados e estouros de pneu, como no caso do acidente em Paris.
4) Sobre os reforços após o acidente, não foram todos os aviões que receberam os reforços e nem foi imediato. A Air France já havia sucateado um dos seus 7 aviões por danos estruturais e não precisava reforçar os 5 restantes para manter apenas 1 par de voos diários, de/para NY. A mesma coisa com a British, que também não reforçou todos os aviões, apesar da demanda maior (2 pares de voos diários de/para NY, além de voos fretados). O reforço diminuiu a capacidade de combustível e a Air France precisou reduzir a quantidade de assentos à venda por voo. A British aproveitou para renovar o interior do avião e conseguiu compensar isso graças ao menor peso do novo interior, mantendo a capacidade original.
5) O que aconteceu dia 11 de setembro de 2001 foi um voo de de testes para que o avião tivesse sua homologação novamente validada."