20.3.08

Congestionamento em aeroportos pode ser resolvido com modificação na malha, diz Infraero

SÃO PAULO - O congestionamento nos aeroportos brasileiros tem, segundo a Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero), uma solução rápida e barata: a reorganização da malha aérea nacional. Segundo o superintendente de Planejamento da estatal, Eduardo Ballarin, há horários ociosos em todos os aeroportos do país, mesmo nos mais movimentados.

De acordo com ele, é inevitável que as empresas e a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) cheguem ao consenso de que é necessário modificar horários para evitar futuros colapsos no sistema aéreo.

Há momentos em que a base aérea de Brasília fica subutilizada, principalmente à tarde. É preciso adequar a malha, disse ele, revelando que situações como essa não são incomuns em outros aeroportos. Segundo ele, o modelo de operação das empresas, concentrando vôos nas partes da manhã e da noite, acaba por criar momentos de pico que têm o potencial de afetar o sistema.

A decisão de alterar a malha, porém, não é trabalho da Infraero, afirma Ballarin. Segundo ele, a estatal pode fazer apenas o que tem feito: sugerir mudanças. A decisão sobre modificações ficam, no fim, a cargo das companhias e da Anac.

Fonte: Valor Online

2 comentários:

Anônimo disse...

A aviação nacional precisa sim de organização, mas não é interferindo em cias lucrativas que se resolve, não é afujentando os passageiros e as empresas que se resolve o problema. Muito menos pedindo fechamento de aeroportos como certos deputados "cabeças ocas" estão pedindo. O que precisa ser feito é simples, todos sabem, investimento em infraestrutura. Como um país quer crescer se não tem investimentos? Cadê o PAC? Cadê o dinheiro das taxas pagas à Infraero? Logo estaremos perguntando: Cadê os passageiros? Cadê as Cias?

Rafael Matera disse...

Não tenho nem o que complementar...concordo em gênero, número e grau!!!! O que falta neste país é PLANEJAMENTO...pq dinheiro para Infra em Aeroportos vem sendo utilizado nos últimos anos, o problema é que ele é utilizado de forma errada.