A British Airways e a Rolls Royce criaram um grupo de trabalho para desenvolver, no menor prazo possível, um tipo de biocombustível para aviação. A primeira medida adotada no projeto foi pedir a diversos fabricantes que enviem amostras para teste, em um total de 60 mil litros cada um. O objetivo é usar turbinas R&R 211, em um B747, mas a fabricante dos propulsores está reticente quanto à eficácia de se continuar fazendo as experiências em jatos em vôo. Para a RR, o ideal é trabalhar na pesquisa com testes em bancada, que geram dados mais precisos do que os mensurados em vôo. Embora o programa já tenha começado, a data dos experimentos ainda não foi marcada.
De qualquer forma, o marketing das empresas nunca deixa claro que não se fala em substituição desse combustível, mas na sua adição a matrizes bio, que possam ser plantadas sem comprometer as áreas de produção alimentícia, e que não representem uma pressão sobre as reservas florestais ou sobre a qualidade da atmosfera. Mas há um limite, tanto é assim, que o combustível base dos testes será o querosene. Fala-se em uma adição de 10% do biocombustível apenas à mistura, o que representaria um alívio grande sobre o caixa das companhias, embora não solucione a dependência geral por um só tipo.
Fonte: JB Online - Slot
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