Órgãos reguladores de segurança aérea dos Estados Unidos e de outros países estão unindo forças para exigir reparos em centenas de jatos regionais da Embraer. Os potenciais defeitos se localizam nas portas dos compartimentos de carga e nos escorregadores de emergência dos populares jatos regionais.
Os problemas não causaram quaisquer ferimentos ou choques nos modelos 170 é 190 da Embraer, amplamente usados internacionalmente, mas as autoridades mencionam questões significativas de segurança ao ordenar inspeções mais rigorosas, modificações ou troca de peças suspeitas. A Embraer não quis comentar a questão.
A Administração Federal da Aviação dos EUA (FAA) propôs ontem a exigência de inspeções e reparos nesses jatos para garantir que as portas dianteiras e traseiras dos compartimentos de carga não se abram durante o voo - evento que, segundo a agência, "pode resultar em redução da integridade estrutural" e, possivelmente, rápida descompressão. A FAA informou que houve relatos sobre duas aeronaves despachadas com as portas do compartimento de carga abertas, sem que nenhum equipamento na cabine de comando alertasse os piloto sobre o problema. A proposta indica que mais de 150 aeronaves operadas por empresas aéreas americanas seriam afetadas.
Segunda-feira, reguladores europeus de segurança aérea adotaram uma ordem de segurança emitida este mês pela Agência Nacional de Aviação Civil, relativa a escorregadores de emergência defeituosos, instalados nas portas dianteiras do Embraer 190. A norma brasileira exige, entre outras coisas, reembalar e modificar os escorregadores, alguns dos quais não se abriram corretamente nos primeiros testes em solo. Esses defeitos podem impedir as portas da aeronave de se abrir em , uma emergência. A assessoria de imprensa da Anac informou que a adoção da ordem de segurança pelas autoridades internacionais é automática.
Fonte: Valor Econômico
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