Os advogados das companhias TAM e LAN terão uma audiência com o TDLC (Tribunal de Defesa da Livre Concorrência) do Chile nesta quinta-feira (26/05). O Conadecus (Corporação Nacional de Consumidores e Usuários) havia entrado com um pedido de cancelamento da fusão, alegando que a futura Latam iria prejudicar a concorrência. O juiz vai divulgar sua decisão sobre o caso em 45 dias.
Os executivos da LAN e da TAM se comprometeram a reduzir em, pelo menos, 10% o yield (tarifa por quilômetro percorrido) dos passageiros que comprarem rotas que ligam o Chile ao Brasil. Essa diminuição se refere à média entre a taxa cobrada pelas companhias durante os doze meses anteriores à fusão. A redução só será válida um ano após a conclusão do processo de união das companhias.
A Latam ainda deverá intercambiar um máximo de quatro slots diários, para facilitar que outra companhia comece a operar nessa rota ou aumente a frequência. Depois de um ano de fusão, a Latam deverá aumentar a oferta de assentos por quilômetro em, pelo menos, 10% anualmente por cinco anos. Depois disso, a taxa deve subir 6% a cada ano por seis anos consecutivos. A Latam também deverá permitir que os passageiros de qualquer novo concorrente viajem nas rotas para o Brasil e acumulem minhas no programa de fidelidade da nova companhia. Essas medidas fazem parte de um acordo entre o FNE (Fiscalía Nacional Econômica), órgão que fiscaliza a economia chilena, e a LAN.
Fonte : Aeromagazine
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