13.11.11

Iata quer apoio público para desenvolver biocombustível


Em participação em evento de aviação em Washington ontem, o diretor geral da Iata, Tony Tyler, ressaltou a importância do trabalho conjunto da iniciativa privada com o poder público. “Na década que termina neste ano, as companhias aéreas terão transportado com segurança 23 bilhões de passageiros e cerca de 426 milhões de toneladas de cargas. Essas estatísticas fantásticas são resultado da rica história de trabalho conjunto de aéreas e governos para enfrentar o desafio de viagens seguras em padrões globais”, disse o diretor da Iata. 

Em sua colocação, Tyler ainda apontou a sustentabilidade como novo desafio. “A aviação tem o comprometimento ambiental mais ambicioso entre as indústrias, incluindo a redução pela metade das emissões de gases poluentes até 2050, em comparação aos índices de 2005”, disse. O diretor da Iata disse ser necessário o apoio dos governos para transformar em realidade o potencial benéfico dos biocombustíveis na utilização da aviação comercial. “Infelizmente, a atenção dos governos está sendo desviada pelo plano unilateral europeu de incluir a aviação internacional na pauta comercial de redução de poluentes”, completou, em referências às determinações de utilização de biocombustíveis pela União Europeia. 

O diretor da Iata ainda apontou três áreas de colaboração fundamental entre as empresas aéreas e os governos: segurança, impostos e regulamentações. “As empresas e os governos gastaram ao menos US$ 100 bilhões em segurança nos últimos dez anos”, disse. Segundo a Iata, a indústria da aviação responde por 33 milhões de empregos no mundo, representando atividade econômica de US$ 3,5 trilhões, sendo US$ 1,2 trilhão responsabilidade única dos Estados Unidos.

Fonte: Panrotas

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