Empresa intensifica operação na China e tem planos de comprar 31% da Trip
Após anúncio da compra da Webjet pela Gol, o presidente da TAM, Líbano Barroso,disse ontem que não teme a concorrência com a segunda maior companhia do setor. Segundo o executivo, essa é uma operação natural e importante para qualquer empresa que precisa ganhar escala para reduzir seus custos fixos.
— É natural uma aquisição como essa no setor. Nós mesmos fomos protagonistas de uma operação semelhante um ano e meio atrás, com a compra da Pantanal. Nosso próximo passo é aumentar a participação acionária na Trip Linhas Aéreas — afirmou Barroso, por telefone, pouco antes de embarcar de volta da China.
Em março deste ano, a TAM assinou com a Trip, principal companhia de aviação regional do país, uma carta de intenções para ampliar parcerias, que hoje consiste no compartilhamento de voos. O acordo também previa a possibilidade de compra de31% da Trip. Segundo Barroso, a TAM vai exercer seu direito e também comprar 21% das ações com direito a voto.
TAM inaugura escritório na capital chinesa Ontem, Barroso inaugurou um escritório de representação comercial em Pequim, na China. Os funcionários (entre cinco e dez pessoas) terão a missão de promovera marca entre as corporações e as agências de viagens locais. Barroso disse que esse é o primeiro passo da companhia para verificar uma futura possibilidade de voo direto da TAM para Pequim. Segundo ele, a China se tornou um mercado com grande potencial de crescimento para a aviação. Em 2010, o Brasil recebeu 37.849 visitantes da China, um aumento de 34% em relação ao ano anterior. Desse total, 36.444 pessoas, ou 96%,utilizaram o transporte aéreo para chegar ao país, segundo dados do Ministério do Turismo.
Desde 2009, a TAM opera voos compartilhados (codeshare) com a Air China, parceira na Star Alliance, interligando Pequim e São Paulo (via Madri). Os passageiros compram um bilhete único e despacham suas bagagens diretamente para o destino final. Em fevereiro deste ano, a companhia inaugurou um escritório comercial em Hong Kong. É o terceiro escritório administrativo, semelhante aos modelos já instalados em Madri, na Espanha, e em Miami, nos Estados Unidos. O local presta suporte técnico e comercial para toda a rede de agentes de viagens e representações da companhia no continente. Em nota, a TAM informou que tem representações comerciais em 45 mercados “offline” (onde não opera voos próprios), sendo 12 deles na Ásia. Além disso, possui gerências no Japão e na China.
Fonte: O Globo
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